Sirius safado |
Lindooos!!! |
Gente, vocês com certeza sabem que como eu adoro a Ninfadora Tonks por consequência eu adoro o Remo Lupin, e hoje ele faria cinquenta e quatro anos, se estivesse vivo, por isso eu achei um material bem legal para compartilhar com vocês bruxos da elite.
Esse material é exclusivo do Pottermore e só foi liberado para os que já leram todos os livros da saga Harry Potter. Eu estava explorando o meu Pottermore quando eu esbarrei "por acaso" no material especial da J. K. Rowling sobre o Remo. A JK. elaborou a história de muitos personagens que ela acabou não revelando nos livros porque não faria muito sentido com a história original, mas ela está disposta a contar muita coisa no site dela, e aqui vai um, eu traduzi do espanhol e vou deixar o original dela em espanhol para quem for nostálgico e quiser de recordação. Só peço que não me denunciem porque eu tenho quase certeza que é contra umas das leis e regras de privacidade.
Remus Lupin
R
|
emo
Lupin é o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas durante o terceiro ano
de Harry em Hogwarts. Tem o cabelo castanho claro e grisalho e usa vestes muito
gastas. É amável e popular entre a maioria dos estudantes.
Novo de J.
K. Rowling
Data de
Nascimento: 10 de março
Varinha: Cipreste e pelo de unicórnio, vinte e seis
centímetros, flexível
Casa de
Hogwarts:
Grifinória
Habilidades: Talento para defesa contra as artes das
trevas, lobisomem
Parentesco: Pai bruxo, mãe trouxa
Família:
esposa Ninfadora Tonks, filho Teddy Lupin
Pais
R
|
emo Lupin foi o filho único do
bruxo Lyall Lupin e sua esposa trouxa Howell. Lyall Lupin era um homem muito
inteligente, mas bastante tímido, que aos trinta anos, havia se tornado em um
especialista mundial para os espíritos não humanos. Incluindo portergeists, bichos-papões
e outras criaturas estranhas que, ainda que se pareçam com fantasmas não se
comportam como tais, nunca estiveram vivas de verdade e continuam sendo um
mistério inclusive para os bruxos.
Durante uma viagem de investigação
em um denso bosque galês em que diziam que lá havia um perigoso bicho-papão,
Lyall encontrou sua futura esposa. Hope Howell, uma bela moça trouxa que
trabalhava num escritório de seguros de Cardiff, havia ido dar um passeio
fatídico pensando que não haveria perigo nenhum no bosque. Trouxas podem ver
bichos-papões e potergeists e Hope era uma pessoa extremamente sensitiva, e
estava convencida de que alguém a vigiava na escuridão das árvores. Afinal, sua
imaginação ficou tão fértil que o bicho-papão tomou forma: a de um homem de aspecto
funesto surgiu da sombra das árvores, colocando-se a frente, ela deu um grande
grunhido e estendeu os braços. Ao ouvir seu grito, Lyall saltou por de dentro
das árvores fazendo a aparição encolher, transformando-a em um cogumelo com um
movimento de sua varinha. A aterrorizada Hope pensou, em sua confusão, que
havia espantado seu atacante e não pareceu entender o que o primeiro disse:
“Não era nada, era só um bicho-papão”. Ao ver como ela era bonita, ele tomou a
inteligente decisão de não voltar a falar de bichos-papões de novo, mas fingiu
estar de acordo com ela, que o homem era grande e sinistro e que a única coisa
lógica que poderia fazer era acompanhar Hope até em casa para protegê-la.
Os jovens se apaixonaram e nem
sequer a confissão do envergonhado Lyall alguns meses depois pode aguar seu
entusiasmo por ele. Hope fez de Lyall o homem mais feliz do mundo ao aceitar
seu pedido de casamento e se ofereceu prontamente para a preparação do
casamento, que incluía um bolo com bicho-papão em cima.
O primeiro e único filho de Lyall
e Hope, Remo João, nasceu um ano depois do casamento. Era um menininho
saudável, que desde cedo mostrou sinais de magia e ambos os pais imaginaram que
ele seguiria os passos do pai e iria para a escola de Magia e Bruxaria de
Hogwarts no momento certo.
Mordido
Quando Remo completou quatro
anos, a quantidade de magia das trevas através do país havia começado de forma
regular. Ainda que poucos soubessem o que se ocultava por detrás dos ataques e
das aparições, a primeira ascensão ao poder de Lord Voldemort estava em
movimento e Comensais da Morte estavam recrutando todo tipo de criaturas das
trevas para se unirem a eles em sua luta contra o Ministério da Magia. O
Ministério pediu ajuda aos especialistas em criaturas mágicas – inclusive os
menos importantes como potergeists e bichos-papões – para identificar e conter
a ameaça. Lyall Lupin era um dos que foram chamados para ajudar o Departamento
de Regulação e Controle das Criaturas Mágicas, o que ele fez de bom grado. Foi
aqui que Lyall encontrou um lobisomem chamado Fenrir Greyback, que havia sido
trazido para ser interrogado sobre a morte de um dos garotos trouxas.
O Registro de Lobisomens não se
mantinha muito bem. A sociedade mágica evitava de tal forma os lobisomens que
eles por sua vez evitavam contato com outras pessoas. Viviam no que eles mesmos
chamavam de “matilhas”, e faziam tudo o possível para evitar serem registrados.
Greyback, que o Ministério não sabia ser um lobisomem, disse não ser mais do
que um vagabundo trouxa e que estava muito surpreso de se encontrar em uma sala
cheia de bruxos e horrorizado com os comentários sobre os pobres garotos
mortos.
As roupas sujas de Greyback e a
ausência de uma varinha foram o suficiente para persuadir os ignorantes membros
da comissão de interrogatório, com demasiado trabalho, que estava dizendo a
verdade. Mas Lyall Lupin não se deixou convencer tão facilmente. Reconheceu
certos sinais suspeitos na aparência de Greyback e em seu comportamento, e
disse á comissão que Greyback devia ser detido até a próxima lua cheia, que
seria somente vinte e quatro horas mais tarde.
Greyback ficou sentado em
silêncio enquanto seus colegas da comissão riam de Lyall (Lyall, se dedique aos
bichos-papões galeses, isso é o que você faz de melhor). Lyall, um homem
geralmente gentil, se enfureceu. Descreveu os lobisomens como seres desalmados,
malvados e que o único destino que mereciam era a morte. A comissão ordenou que
Lyall se retirasse, o chefe da comissão pediu desculpas ao vagabundo trouxa e
Greyback foi deixado em liberdade.
O bruxo que pegou Greyback
deveria executar um Feitiço da Memória, para que ele esquecesse que havia
estado dentro do Ministério. Antes que pudesse fazê-lo foi atacado por Greyback
e dois de seus cúmplices que estavam escondidos na entrada e os três lobisomens
fugiram.
Greyback estava com pressa para
compartilhar a descrição de Lyall Lupin aos outros lobisomens. Sua vingança
contra o bruxo que achava que lobisomens não mereciam outro destino senão a morte
foi rápida e terrível.
Pouco antes do quinto aniversário
de Remo Lupin, quando este dormia tranquilamente em sua cama, Fenrir Greyback
forçou a janela de seu quarto e o atacou. Lyall chegou no quarto a tempo de
salvar a vida seu filho, fazendo Greyback fugir de lá com uma série de
encantamentos poderosos. Mas a partir de então, Remo se transformou em um
lobisomem.
Lyall nunca se perdoou pelas
palavras que proferiu a Greyback durante o interrogatório “desalmados, malvados
merecem só a morte”. Ele não havia repetido sua opinião sobre lobisomens para a
comunidade mágica, mas seu filho continuava como sempre fora – carinhoso e
inteligente – exceto durante o terrível período da lua cheia quando sofria uma
dolorosa transformação e se tornava perigoso para todos que estavam ao seu
redor. Por muitos anos Lyall ocultou a verdade sobre o ataque ao seu filho,
inclusive a identidade do atacante, por medo de que o recriminassem.
Infância
Lyall fez tudo o que pode para
encontrar uma cura, mas nem poções, nem encantamentos ajudaram seu filho. Desde
este momento, as vidas da família foram dominadas pela necessidade de ocultar a
condição de Remo. Eles se mudavam de cidade em cidade, quando rumores sobre o
comportamento do menino começavam a correr. Seus amigos bruxos e bruxas notavam
a magreza de Remo quando chegava a lua cheia, sem mencionar na suas
desaparições mensais. Remo não podia brincar com outros meninos caso escapasse
sua condição. Como consequencia, e apesar de que alguns pais não o queriam
muito perto, era um menino solitário.
Enquanto Remo era pequeno, foi
fácil contê-lo durante as transformações, um quarto trancado a chave e muitos
feitiços silenciadores eram suficientes. Mas quando foi crescendo, seu lado
lupino também crescia, e quando completou dez anos já podia tirar as portas e
quebrar janelas. Precisavam de encantamentos mais fortes para contê-lo e Lyall
e Hope estavam doentes de preocupação e medo.
Adoravam seu filho, todavia acreditavam que sua comunidade – já
revolucionada pelo aumento da atividade das trevas ao seu redor – não seriam
indulgentes com um lobisomem descontrolado. Os planos que haviam tido para seu
filho estavam arruinados, e Lyall ensinou Remo em casa, certo de que ele nunca
poderia entrar para o colégio.
Pouco antes do décimo primeiro aniversário
de Remo, o próprio Alvo Dumbledore, o Diretor de Hogwarts, chegou sem ser
convidado á porta dos Lupin. Nervosos e assustados eles tentaram impedir que
ele entrasse, mas de alguma forma, cinco minutos mais tarde, Dumbledore havia
se sentado junto ao fogo e estava comendo bolos e brincando de Bexigas com
Remo.
Dumbledore explicou aos Lupin que
sabia o que havia acontecido com seu filho. Greyback havia se gabado do que
havia feito e Dumbledore tinha espiões entre as criaturas das trevas.
Dumbledore disse que não pensava que havia alguma razão para que Remo não
pudesse ir a escola, e explicou que ele havia providenciado um lugar seguro
para o menino poder se transformar. Devido aos preconceitos reinantes contra
lobisomens, Dumbldore estava de acordo que a condição de Remo não fosse feita
pública. Uma vez ao mês, seria ele enviado a uma casa segura e cômoda no
povoado de Hogsmead, protegida por muitos encantamentos e que só se poderia
entrar através de um túnel subterrâneo, por debaixo dos terrenos de Hogwarts,
onde poderia transformar-se com tranqüilidade.
A emoção de Remo não tinha
limites. Era o sonho de sua vida conhecer outros meninos e ter, pela primeira
vez, amigos e companheiros de brincadeiras.
Colégio
Depois de ter sido mandado para a
Casa de Grifinória, Remo Lupin se fez amigo rapidamente de dois meninos alegres
e rebeldes e cheios de confiança em si mesmos, Tiago Potter e Sirius Black. O
humor tranqüilo de Remo e uma bondade que valorizavam os atraíam, embora nem
sempre a possuíssem. Remo, sempre amigo do perdedor, tratou com amabilidade o
baixinho e um tanto gordo Pedro Pettigrew, um colega da Grifinória em que Tiago
e Sirius nunca teriam reparado se Remo não os tivesse persuadido. Pronto, os
quatro se tornaram amigos inseparáveis.
Remo era a consciência do grupo, mas
uma consciência que ás vezes falhava. Não aprovava a constante intimidação a
Severo Snape, mas estava tão agradecido a Tiago e a Sirius por o terem aceitado
que nem sempre fazia frente como deveria.
Era inevitável que seus três amigos
suspeitassem das desaparições mensais de Remo. Convencido, devido a sua
solitária infância, de que seus amigos o abandonariam, Remo começou a inventar
mentiras, cada uma mais deslavada do que as outras, sobre suas ausências. Tiago
e Sirius adivinharam a verdade no seu segundo ano. Para a surpresa de Remo e
sua eterna gratidão, não só continuaram sendo seus amigos, como inventaram um
engenhoso método para aliviar seu isolamento mensal. Também lhe deram um
apelido que se manteria durante todo o colégio: Aluado. Remo terminou a escola
como Monitor.
A Ordem da
Fênix
Quando os quatro amigos
terminaram a escola, a ascensão do poder de Lord Voldemort era quase completa.
A verdadeira resistência contra ele estava concentrada em uma organização
secreta chamada Ordem da Fênix, a que se uniram os quatro jovens.
A morte de Tiago Potter e sua
esposa, Lílian, nas mãos de Lord Voldemort, foi um dos momentos maus
traumáticos da vida já complica de Remo. Seus amigos eram para ele muito mais
do que qualquer outra pessoa, porque havia aceitado há muito tempo que a
maioria das pessoas o tratariam como intocável, e que não haveria nenhuma
possibilidade de casar-se e ter filhos. Ainda pior, em menos de vinte quatro
horas havia perdido seus outros dois melhores amigos. Remo estava no norte do
país em relação aos assuntos da Ordem da Fênix quando se inteirou das terríveis
notícias, um deles havia assassinado o outro, e agora estava em Azkaban,
havendo traído a Ordem e a Tiago e Lílian.
A queda de Violdemort, foi uma
grande fonte de alegria para a comunidade mágica, marcou o princípio de uma
grande solidão e infelicidade para Remo. Havia perdido seus três melhores
amigos e, com a Ordem da Fênix dissolvida seus camaradas voltaram para suas
atarefadas vidas e suas famílias. Sua mãe havia morrido, embora Lyall sempre se
alegrasse de ver seu filho, Remo se recusava a por em perigo sua tranqüila
existência voltando a viver com ele.
Remo passava o dia, fazendo
trabalhos abaixo do seu nível, sabendo que teria que deixá-los antes que seus companheiros
de trabalho se dessem conta de que ficava doente uma vez por mês quando chegava
a lua cheia.
A Poção
Mata-Cão
Um dos avanços da comunidade
mágica devolveu á Remo a esperança: o descobrimento da poção Mata-Cão. Embora a
poção não impedisse o lobisomem de perder sua forma humana uma vez ao mês,
restringia a transformação em um lobo comum e sonolento. O maior temor de Remo
sempre foi matar alguém enquanto estivessem fora de suas casas. A poção
Mata-Cão era complexa e seus ingredientes muito caros. Remo não podia prová-la
sem admitir o que era, assim continuou sua solitária e itinerante existência.
Volta a
Hogwarts
Mais uma vez, Dumbledore mudou o
curso da vida de Remo Lupin quando o procurou para encontrá-lo numa casa meio
demolida em
Yorkshire. Encantado de ver o Diretor, Remo
ficou surpreso quando ele lhe propôs o cargo de professor de Defesa Contra as
Artes das Trevas. Só se deixou persuadir quando Dumbledore lhe explicou que haveria
um suprimento ilimitado de poção Mata-Cão, graças ao professor de poções,
Severo Snape.
Mas o velho defeito de Remo
estava ativo novamente. Tinha suspeitas de um de seus velhos amigos, um
conhecido fugitivo, mas não as compartilhou com ninguém em Hogwarts. Seu
desesperado desejo de se sentir aceito e de gente que queria dizer que não era
tão valente nem tão honesto como deveria ter sido.
Uma desafortunada circunstância
resultou em que Remo se transformasse em um lobo completo nos terrenos de
Hogwarts. Devido ao seu ressentimento, Snape, que nunca se abrandou devido a
amabilidade e ao respeito que Remo o mostrou mais adiante, se assegurou de que
todos soubessem o que era o se professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Remo se viu obrigado a se demitir e a deixar Hogwarts mais uma vez.
Casamento
Lord Voldemort teve uma segunda
ascensão ao poder, a antiga resistência se reagrupou e Remo voltou a fazer
parte da Ordem da Fênix.
Desta vez, o grupo incluía uma
auror que era demasiada jovem durante sua primeira formação. A inteligente,
ousada e divertida Ninfadora Tonks de cabeleira rosa era considerada a
protegida de Olho-Tonto Moody, o melhor e mais durão auror de todos eles.
Remo, frequentemente melancólico
e solitário, primeiro se sentiu alegre e logo impressionado, e mais tarde
comprometido pela jovem bruxa. Nunca havia se apaixonado antes. Em outros
tempos de paz, Remo teria se mudado para outro lugar, para outro trabalho para
não ter que enfrentar a dor de ter que ver Tonks se apaixonar por um jovem
bruxo bonito do Departamento de Aurores, que era o que esperava que
passasse. Mas eram tempos de guerra e
ambos eram necessários para a Ordem da Fênix, e nada sabia o que o futuro
preparava. Remo sentiu justificada a sua decisão de ficar exatamente onde
estava, mantendo os seus sentimentos em segredo, e secretamente se alegrava
sempre que alguém o punha para trabalhar numa missão noturna com Tonks.
Nunca ocorreu a Remo que Tonks
pudesse sentir o mesmo por ele, porque havia se acostumado a se considerar sujo
e indigno. Uma noite, enquanto estavam escondidos ao lado da casa de um
conhecido Comensal da Morte, depois de um ano de amizade que se estreitava cada
vez mais, Tonks fez um comentário tonto sobre um de seus companheiros da Ordem
(“Ele sempre foi atraente, não é? Mesmo depois de Azkaban.”). Antes que pudesse
evitar, Remo respondeu com amargura que ela havia se apaixonado pelo seu velho
amigo (“Ele sempre conseguia todas as mulheres.”). Ao ouvir isso Tonks se
irritou. “Você sabe perfeitamente por quem eu me apaixonei, se não estivesse
tão ocupado sentindo pena de si mesmo você teria notado.”
A resposta imediata de Remo foi
uma felicidade que nunca havia experimentado em toda a sua vida, mas
desapareceu quase instantaneamente, substituída por uma dúvida cruel. Sempre
soube que não poderia casar-se e arriscar alguém esta dolorosa e constrangedora
doença. Ele fingiu que não a entendeu, mas ela não engoliu. Mais perspicaz que
Remo, Tonks estava segura do que queria, mas que se recusava a admiti-lo devido
a uma idéia equivocada de nobreza. Ele
evitou sair com ela novamente, quase não se falavam e começou a se voluntariar
para missões mais perigosas. Tonks estava infeliz, convencida de que não só o
homem que amava nunca mais voltaria a passar tanto tempo com ela de propósito,
mas que preferiria morrer do que admitir seus sentimentos.
Remo e Tonks lutaram juntos
contra Voldemort e seus Comensais da Morte no Departamento de Mistérios, numa
batalha que fez pública a volta de Voldemort. A perda do último amigo de escola
não ajudou a suavizar o crescente sentimento de autodestruição de Remo. Tonks
só podia ver com desespero como se oferecia para ser espião da Ordem, indo
viver com outros lobisomens para tentar persuadi-los a unir-se a Dumbledore. Ao
fazer isso, também se expunha as possíveis represálias que havia mudado sua
vida para sempre, Fenrir Greyback.
Remo enfrentou Greyback cara a
cara e Tonks em Hogwarts apenas um ano mais tarde, quando a Ordem se encontrou
com os Comensais da Morte no castelo. Durante a batalha, Remo perdeu outra
pessoa que amava: Alvo Dumbledore. Dumbledore tinha sido adorado por todos os
membros da Ordem da Fênix, mas para Remo ele representava um tipo de bondade,
tolerância e compreensão que não havia recebido de nenhuma outra pessoa exceto
seus pais e seus três melhores amigos, e havia sido o único homem que havia
oferecido uma posição dentro da sociedade mágica normal.
Por conseqüência da sangrenta
batalha, inspirada pelas declarações de amor de Fleur Delacour a Gui Weasley
que havia sido ferido por Greyback, Tonks fez uma ousada declaração pública de
seus sentimentos por Remo, que se viu obrigado a admitir profundidade do que
sentia por ela. Apesar das dúvidas, pensando que agia de forma egoísta, Remo se
casou com Tonks, foi uma cerimônia discreta no norte da Escócia com testemunhas
de uma taberna local mágica. Continuava temendo que sua estigma também pudesse
infectar sua esposa e não desejava fazer alarde do que fizera na sua união. Ele
ia de um extremo a outro, feliz por estar casado com a mulher de seus sonhos e
aterrorizado ao pensar na situação que havia posto os dois.
Paternidade
Algumas semanas depois de estarem
casados, Remo se deu conta de que Tonks estava grávida e todos os medos que
teve durante a sua vida voltaram a aparecer. Estava convencido de que havia
passado a sua deficiência a uma criança inocente e que havia condenado Tonks a
ter a mesma vida que sua mãe, sempre se mudando de um lugar para o outro,
tentando ocultar um filho que ficaria cada vez mais e mais violento. Cheio de remorsos
e recriminações contra si mesmo, Remo se foi, deixando Tonks grávida. Procurou
Harry se oferecendo para acompanhá-lo em qualquer aventura cheia de perigos
mortais que fossem enfrentar.
Pra sua tristeza e desgosto, um
Harry de dezessete anos não só recusou como se irritou e começou a insultá-lo. Harry
lhe disse que estava agindo de forma egoísta e irresponsável. Remo respondeu
com uma violência que não condizia normalmente com ele. Saiu de lá e se
refugiou no Caldeirão Furado, onde se sentou para beber furioso.
Após algumas horas de reflexão,
Remo foi forçado a admitir que seu ex-aluno acabava de lhe dar uma valiosa
lição. Tiago e Lílian, pensou Remo, haviam se agarrado a Harry até no momento
de sua morte. Seus próprios pais, Lyall e Hope, Haviam sacrificado sua paz e
segurança para manter a família unida. Amargamente envergonhado, Remo deixou o pub e voltou para sua mulher, rogando
para que ela o perdoasse e jurou que acontecesse o que acontecesse nunca mais
voltaria a abandoná-la. Durante o resto da gravidez de Tonks, Remo evitou as
missões da Ordem da Fênix, sua prioridade agora era proteger sua esposa e seu
filho ainda não nascido.
Ao filho de Lupin, Teddy Lupin,
deram o nome do sogro que acabara de morrer. Para alegria e deleite de seus
pais, não mostrou sinais de licantropia quando nasceu, mas herdou o dom da mãe
de mudar de aparência a vontade. Na noite do nascimento de Teddy, Remo deixou
Tonks e seu filho por alguns momentos com a sua sogra para procurar Harry pela
primeira vez desde a sua briga. Aqui, pediu a Harry, que fosse padrinho de
Teddy, cheio de gratidão e perdoando a pessoa que o havia mandado de volta a
casa da família que representava sua maior felicidade.
Morte
Tanto Remo como Tonks voltaram
para Hogwarts para a batalha final contra Voldemort, deixando seu pequeno filho
aos cuidados da avó. O casal sabia que se Voldmort ganhasse essa batalha, sua
família seria destruída: os dois eram conhecidos membros da Ordem da Fênix,
Tonks era uma mulher que estava na mira da Comensal da Morte, Belatriz
Lestrange e seu filho era exatamente o oposto de sangue puro, pois tinha muitos
parentes trouxas e um pouquinho de lobisomem.
Tendo sobrevivido a muitos
encontros com Comensais da Morte e lutado com grande habilidade e ousadia,
salvando-se de muitas situações arriscadas, Remo Lupin encontrou a morte nas
mãos de Antonio Dolohov, um dos Comensais de Voldemort, mais antigo, mais
devoto e sádico. Remo não estava muito em forma para a luta quando se apressou
para unir-se naquela batalha. Os meses de inatividade haviam afetado sua
capacidade nos duelos e quando enfrentou um duelista de calibre como Dolohov,
agora já endurecido pelas batalhas em que matava e mutilava, seus reflexos eram
demasiado lentos.
Remo Lupin recebeu a Ordem de
Merlim Primeira Classe postumamente. Foi o primeiro lobisomem que recebeu esta
honra. O exemplo de sua vida e de sua morte foi muito para aliviar a estigma
dos lobisomens. Nunca foi esquecido por nenhum outro que o conheceu: um homem
valente e bondoso, que fez tudo o que podia em todas as situações difíceis e
que ajudou muito mais do que pensava.
Pensamentos
de J. K. Rowling
Remo Lupin foi um dos meus
personagens favoritos da série Potter. Me pus a chorar novamente a escrever
este post, porque detestei matá-lo.
O estado de Lupin, a licantropia
(ser lobisomem), era uma metáfora de todas essas doenças que levam a um
estigma, como o HIV e o SIDA. Parece haver todo o tipo de superstições em
relação as doenças do sangue, provavelmente devido aos tabus que existem sobre
elas. A comunidade mágica tem a mesma tendência a histeria e preconceitos que
os trouxas e o personagem de Lupin me deu a oportunidade de examinar essas
atitudes.
O Patrono de Remo nunca foi
revelado nos livros de Potter, mesmo que seja ele que ensina a Harry a difícil
e incomum arte de produzir um. É, de fato, um lobo, um lobo comum, e não um
lobisomem. Os lobos são animais que protegem suas famílias e não são
agressivos, contudo Remo não gostava nem um pouco da forma de seu Patrono, que
o lembra da sua aflição, toda relação com os lobos o desgosta, e frequentemente
produz um Patrono incorpóreo de propósito, especialmente quando há outros
vendo.
- Remus
Lupin foi traduzido em
31 de
janeiro e
01 de
fevereiro de 2014.
S. Tonks